Se somos feitos para pensar e se este é um fenômeno humano a ser observado, somos passíveis de reformulações constantes.
Eu gosto da fenomenologia enquanto método. Gosto do movimento existencial, mas cá, entre nós, sinto um certo incômodo em Heidegger.
Acho que todo husserliano possui, até pela história que envolve os dois. A cátedra e a ligação expúria dele com o nazismo de Hitler. Eu não ignoro este fato.
A questão é que meu coração balança entre dois mundos. O filosófico e o histórico.
Minha veia filosófica me joga na existência, minha veia justiceira, se é que posso chamar assim, me remete a teorias históricas.
Sou apaixonada por Vigotski.
Acho que fico meio perdida entre dois contextos que me tocam profundamente.
Um dia escrevi: por que não teorias que se encerram no método? Objetivistas e deterministas no sentido positivista.
Pra que pensar? Não fechar questões? Pra que não se amoldar? Afinal, o mundo gira assim, desse jeito, sabe?
Pra que ficar questionando o tempo todo? Pra que a crítica? Pra que essa chatisse instalada em mim?
Queria ser como a maioria das pessoas. Apreender e por em prática as técnicas e não ficar refletindo sobre elas.
Mas, eu sempre caio no historicismo.
Aiai. . . Psicologia Histórico-Cultural. . . Eu flerto contigo sempre, desde a Pedagogia. Eu rodo, rodo, e caio sempre em ti.
Deve ser amor ❤️
Amor pela justiça
Amor por balanças equilibradas
Amor pela vida e o princípio das construções
Amor pela liberdade
Amor pela alteridade
E pela diminuição de desigualdades.
Não posso fugir de ti. És minha amiga.
Uma boa bússola pra entender a vida.
Coexistir é princípio coletivo.
É responsabilidade!
Nenhum comentário:
Postar um comentário