Há momentos que na vida pensamos em olhar atrás e é preciso pedir ajuda para poder continuar...
Essa canção religiosa aponta uma expressão vívida da alma de muitos homens e mulheres, a angústia e o desespero presentes na existência humana. Porque existir é doloroso na medida em que os homens caminham só.
Talvez essa seja uma expressão maior do quanto o individualismo pregado na sociedade nos coloca numa tremenda solidão. Estruturas que nos abortam enquanto seres sociais.
Acho lindo como essa canção singela expõe as nossas fragilidades e a necessidade de ser coletivo. E há muitas críticas subjetivas que faço aqui, mas que guardo pra mim.
Na expressão de sua fé esse ser social apela para a sua entidade mítica, que nesse caso é expressão de coletividade, irmandade e comunhão.
Então, deve-se compreender que a maior demonstração de amor é partilhar da comunhão universal.
É hipocrisia afirmar que ama, ao permanecer em movimentos individualistas.
Os homens precisam compreender que ser social significa extensionar braços e mãos.
Somos seres sociais coletivos e isto é tudo o que temos.
Precisamos ajudar a carregar as cargas uns dos outros.
Mais que isso¹ Precisamos diminuí-las com ações justas que busquem uma maior unidade de valor social e coletivo.
As cargas podem ser leves, na medida em que os homens busquem políticas sociais e econômicas que garantam alteridade.
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