Você já ousou sonhar?
O sonho embora pareça utopia é possibilidade.
Há os que se cansam de lutar.
Há os que desistem na tempestade.
Há os que submergem as ondas.
Há os que antes de chegar a marina abandonam o leme.
Há os que desesperados rasgam os corações.
Há os covardes, tímidos e intimidados.
Todos estes há, no entanto os que clamam no deserto persistem.
São aqueles que não desistem.
Que irrompem o caos.
Que se tornam raio e trovão.
Que não envergam e nem abandonam a embarcação.
São os corajosos que fazem das dificuldades a ponte para a concretude.
E da concretude a realização do que sonharam.
Estes não sonham só, sonham junto, irmanados.
Pois entendem que a liberdade é universal.
E que ninguém é livre só.
Estes resgatam os que há morreram.
Porque a morte do sonho é a desgraça da raça.
É a mortalha dos mortais.
É a estação dos perdidos.
Mas a vida do sonho é o recomeço da retomada do ser.
Das asas, da imaginação e da permanência do sentido.
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