quinta-feira, 6 de junho de 2019

AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA E INTELIGÊNCIA

INTRODUÇÃO
#Dâmaris Alcídia da Costa Melgaço

Para falar de Neuropsicologia faz-se necessário entender o processo histórico que a diferencia de uma avaliação psicológica comum, já que se constitui num método que investiga funções cognitivas e comportamentais e que verifica como está o funcionamento do Sistema Nervoso Central (SNC) enquadrando-o num funcionamento dito normal ou patológico, ou seja, ela investiga o funcionamento cérebro-comportamento e suas relações, as alterações cognitivas e comportamentais relacionadas a possíveis lesões existentes no cérebro. A avaliação neuropsicológica é uma área da psicologia e uma especialidade dentro do campo mais amplo da psicologia clínica que utiliza interdisciplinaridade com outras áreas das neurociências e diferentes contextos de atuação profissional (MÄDER, 1996; MIOTTO, 2012; TISSER, 2017). 

O termo “Neuropsicologia” surgiu no séc. XX com Osler, porém seu registro é mais antigo datado no Antigo Egito, via relatos em papiros, de preocupações existentes relativos ao funcionamento e relações do cérebro e da mente. Na Grécia Antiga em Hipócrates aparecem registros de correlações da linguagem alterada e o mau funcionamento do lado direito do corpo e associação do cérebro ao pensamento e a sensação. Ainda no terceiro século A.C. Herófilo faz descrições anatômicas do cérebro cujos ventrículos eram responsáveis pela cognição. No segundo séc. A. C. Galeno propõe que a mente tinha como responsável a massa cerebral (MÄDER, 1996; MIOTTO, 2012).

Na Idade Média admitiam-se relações entre cérebro e comportamento. Versalius, séc. XVI avança na pesquisa descritiva observando animais concluindo que a diferença entre eles e humanos estava apenas nas proporções cerebrais. É em Descartes que se dá o estabelecimento de que a “glândula pineal” era a sede da mente. A partir daí teorias surgem cada vez mais intensificadas a respeito do cérebro e seu funcionamento. Gall e Spurhein estabelecem a Frenologia, cujos estudos sobre as formas cerebrais – caroços ou protuberâncias - indicavam anomalias, caráter, personalidade, grau de criminalidade, etc., pois para eles as faculdades mentais estavam localizadas no cérebro (MÄDER, 1996; MIOTTO, 2012). 

O que sucedeu estas descobertas foi uma história permeada pelos testes psicológicos estudados pela psicometria. Os registros dos primeiros trabalhos de mensuração comportamental datam no sec. XIX. Da história dos testes interessa-nos o início do sec. XX. Binet, Henri e Simon estabeleceram os princípios básicos para que a avaliação psicométrica pudesse ser feita. Em 1905 tornaram público a Escala de inteligência Binet-Simon, mais tarde  Goddard levou esta escala para EUA e Terman fez uma revisão na escala Stanford-Binet, adotando o termo “Quociente Intelectual” relacionando idade mental e cronológica. É somente em 1936 que Wechsler cria a Escala de Wechsler Bellevue (WBS) dando início a uma série de baterias de avaliação de inteligência que se perpetuam até hoje e que contemplam atualmente todas as baterias de avaliação neuropsicológica (MÄDER, 1996).

Suas escalas estão estruturadas em dois grandes grupos – verbais e não verbais – e esta estrutura é permanente para todos os testes e idades. Suas escalas permitem análise fatorial de subtestes em quatro índices: 1) Escala de Inteligência Adulta Wechsler (WAIS; 16-74 anos), revisadas em 1981; 2) Escala de Inteligência Wechsler para Crianças (WISC; 6-16 anos), revisadas em 1979, 1991 e 2003. O WISC IV é a quarta revisão e trouxe mudanças expressivas em relação ao conteúdo deste instrumento. Houve uma simplificação da estrutura fatorial que reformou os subtestes, com melhoras da qualidade psicométrica por aproximá-la das teorias modernas, unificando o modelo fatorial das escalas Wechsler. 3) Escala Wechsler Primária e Inteligência para crianças (WPPSI-R; 3-7 anos), revisada em 1989 e 4) Escala de Memória Wechsler (WMS-R), revisada em 1987. Esta escala avalia memória verbal e visual. (MÄDER, 1996; VIDAL, FIGUEIREDO, NASCIMENTO; 2011). 

Mais especificamente sobre a Neuropsicologia do século XX algumas teorias surgiram e embasam esta área de estudo que intersecciona conhecimento de outras subáreas como neurofisiologia, neuroanatomia, neurofarmacologia e neuroquímica, bem como campos de atuação psicológica como psicologia clínica, psicopatologia, psicologia experimental, psicometria e psicologia cognitiva. Em 1938 Lashley propôs a “teoria equipotência”, influenciando a Gestalt, pois condicionava o comportamento à quantia de massa encefálica e não a localização. MacLean introduziu o sistema límbico. Teuber, Weiskrantz e Shallice (1955-1979) mostraram que os processos de informação são independentes e estão separados de funções. Em 1947 Halstead fez a seleção de dez testes sensoriomotores sensíveis ao substrato biológico da inteligência e Reitan selecionou sete destes dez testes (MÄDER, 1996; TISSER, 2017). 

Luria e Vygotsky (1966) criaram a teoria dos Sistemas Funcionais: “[...] 1) Unidade de Atenção (sistema reticular) 2) Unidade Sensorial (áreas primárias, secundárias e terciárias) 3) Unidade de Planejamento (áreas primárias, secundárias e terciárias)”. Seu método trouxe importante contribuição para a maneira de olhar as dinâmicas do funcionamento do cérebro, bem como para a compreensão de como a parte frontal do cérebro funciona. Warrington analisou funções cognitivas em relação à disfunção cerebral. Sintetizou métodos intuitivo e empírico, analisou as habilidades complexas criando sua bateria de testes neuropsicológicos, incluso os de inteligência. Benton contribuiu com métodos, desenvolvendo testes de memória, práxis construtivas, etc. Kaplan e o grupo Boston desenvolveram a avaliação dos processos da informação quantitativamente e contribuíram para a compreensão de como pacientes que não conseguem responder dentro de regras funcionam. Milner estudou e testou o funcionamento de pacientes epiléticos cirúrgicos e através destes testes contribuiu com o desenvolvimento de testes de avaliação de funções da memória e funções de comando (MÄDER, 1996, p. 15; MIOTTO, 2012). 

A década de 90 foi revolucionária no campo neuropsicológico e ficou conhecida como a “Década do Cérebro”. Houve avanços nas imagens computadorizadas, ressonâncias e tomografias que possibilitaram melhor detectar lesões cerebrais. A pesquisa avançou e as questões relativas ao envelhecimento e as diversas patologias do SNC desenvolveram-se amplamente através de trabalhos nos centros de pesquisas. Atualmente o interesse é crescente na área das neurociências e as iniciativas para elaborar melhor o conhecimento da área são emergentes. Em 1989 aconteceu a fundação da Sociedade Latino Americana de Neuropsicologia em Buenos Aires. Os Congressos de Neuropsicologia (1991) realizados nos USA e no Brasil impulsionaram a organização da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia, órgão que divulga e forma profissionais interessados nesta área no país (MÄDER, 1996). 

A Neuropsicologia abrange e estuda as etapas seguintes: alterações de humor e comportamento e como isto impacta cotidianamente suas vidas, investigação avaliativa por anamnese, entrevista e escalas específicas. Os objetivos desta ciência são o diagnóstico, identificação da natureza dos sintomas, a gravidade das possíveis sequelas, o prognóstico, acompanhamento da evolução dos casos e a reabilitação. Atualmente a Neuropsicologia corresponde a demandas oriundas de vários contextos como contexto educacional, clinica e forense, encaminhada por médicos, neurologistas e pediatras. Nesta área as medidas podem ser quantitativas e qualitativas já que tem por parâmetro o indivíduo medido por ele mesmo em relação à média geral dos seres humanos. A avaliação neuropsicológica possui um roteiro a ser seguido, pois todas as medidas tomadas em relação ao paciente devem ser adequadas as suas necessidades, competências e limitações (MIOTTO, 2012; TISSER, 2017). 

A avaliação neuropsicológica geralmente é feita quando há detecção real de uma disfunção cerebral, que deverá ser investigada a fim de se entender o déficit comportamental e cognitivo apresentado pelo paciente e consistem em exame receptivo a avaliação do funcionamento cerebral e sua inteireza, deixando claras as complicações psicológicas e neurológicas. É, portanto uma investigação laboral útil nos serviços de diagnóstico ou detecção precoce de sintomas de transtornos do neuro-desenvolvimento, elaboração de programas de reabilitação neuro-cognitiva; acompanhamento de procedimentos cirúrgicos que possam resultar em sequelas no SNC, procedimentos legais que envolvam documentar incapacidades mentais de pessoas com lesões ou doenças que afetam o SNC (MIOTTO, 2012; TISSER, 2017). 

A atuação profissional desta área pode ser realizada por profissionais graduados em psicologia, fonoaudiologia, pedagogia, etc., com especializações em estrutura e funcionamento do SNC, incluindo avaliação de exames de neuroimagens. Portanto, por agregar fatores etiológicos de desempenho e questões de ordem emocional e comportamental exige dos profissionais um bom compreendimento do saber científico que abrange o desenvolvimento e o funcionamento cerebrais comuns e não comuns, bem como o costumeiro desempenho mental encontrado nas desorganizações cerebrais. Este saber científico abarca: 1) disfunções do desenvolvimento como discalculia, dislexia, etc.; 2) disfunções não verbais associadas à etiologia neurológica; 3) síndromes genéticas, defeitos na estrutura do SNC, exposição a elementos tóxicos como o chumbo; lesões cerebrais decorrentes na gestação e pós-parto e o funcionamento emocional e comportamental. (MIOTTO, 2012; TISSER, 2017). 

Para que as avaliações sejam feitas existe a necessidade de utilização de instrumentos que avaliem as funções cognitivas (comprovadas cientificamente), mas somente poderão aplicar testes os profissionais formados em psicologia. Os testes de Hipóteses são realizados em função do modelo neuro-cognitivo de correlação entre as funções cognitivas e executivas e os comportamentos com a topografia e funcionamento do SNC. Os testes mais receptivos ao diagnóstico de alterações precoces são: “Aprendizagem de Listas de Palavras, Figura de Rey (cópia e memória), Trail Making, Weigl Color Form Sorting Test, Fluência Verbal (Semântica e Categorias), e Semelhanças do WAIS R.”, atualmente WAIS IV. Infelizmente, no Brasil, ainda contamos com poucos testes traduzidos e publicados. Seria excelente que contássemos com testes adaptados a realidade e problemas encontrados na população brasileira, o WAIS IV é um dos que parece ter sido padronizado recentemente para uma condição mais real, mas é bom lembrar que pode dificultar a análise dos resultados já que estes tem sua base na literatura internacional (MÄDER, 1996, p. 17; VIDAL; FIGUEIREDO; NASCIMENTO, 2011; MIOTTO, 2012). 

Em relação ao Protocolo Básico para Avaliação Neuropsicológica Clínica seria interessante à adoção de uma bateria de testes que contemplem todos os domínios cerebrais, incluídos: “[...] capacidade cognitiva, atenção, aprendizagem, memória, linguagem, capacidade visuoespacial, capacidade sensório-motora, funções executivas e processos sociais e emocionais”. Uma das funções principais de um protocolo básico é desenhar um panorama global de como está funcionando as funções cognitivas do indivíduo atendido, para depois aprofundar esta avaliação com outros testes complementares. Como produto final obter-se-á um perfil neuropsicológico do paciente. Este perfil em harmonia com as questões sociais contribuirá para uma melhor orientação individual e coletiva sobre a lida relacionada aos déficits e aos potenciais do paciente. O mais importante não são as técnicas ou as aplicações de testes, mas como os resultados serão interpretados, já que não existem testes propriamente neuropsicológicos, apenas métodos de inferência que possibilitam análise de situações reais e contextos em concordância aos aspectos físicos diagnosticados. O respeito e a inclusão de dinâmicas compreensivas é o caminho para que não haja fuga da dimensão biopsicossocial e da religiosidade humana que tem como contraponto o viés medicalizante, adaptativo, remediativo e às vezes fatalista do modelo biomédico (MÄDER, 1996; BRITO, 2010; TISSER, 2017, p. 23). 

As Teorias clássicas da inteligência definiram a inteligência como uma disposição inata ou adquirida que possui interconectividade com a realização de tarefas simples ou complexas a nível intelectual e que é determinante para o desempenho de atividades cotidianas que envolvem a aprendizagem e a resolução de problemas. As linhas mais evidentes no estudo da inteligência são: diferencial ou psicométrica; desenvolvimentista; cognitivista e neurobiológica (CANDEIAS; ALMEIDA; ROAZZI; PRIMI, 2008). 

Alguns teóricos importantes desenvolveram estudos que definiram e avaliaram a inteligência em momentos históricos específicos em contexto cultural e desenvolvimento intelectual, de ferramentas e instrumentalizações relativo à época histórica. Alguns constructos teóricos foram refutados e outros permanecem até hoje como conhecimento acumulado historicamente e cientificamente podendo ser aproveitados e ampliados conforme as tecnologias vigentes (CANDEIAS; ALMEIDA; ROAZZI; PRIMI, 2008). 

Francis Galton afirmou que pessoas mais inteligentes eram equipadas com as melhores capacidades sensoriais abordando herança hereditária e antecipando estudos sobre velocidade da condutividade neural e velocidade do processamento da informação. Seus testes foram formados por avaliação de traços físicos; acuidade sensorial; força muscular; tempos de reação entre outras características sensório-motoras simples. Binet e Simon reprovaram a excessiva centralização nos processos sensórios-motores e nas habilidades perceptuais simples de Galton. Como vimos anteriormente criaram o 1º teste psicológico descrevendo os componentes da inteligência: raciocínio, julgamento, memória, abstração e compreensão (CANDEIAS; ALMEIDA; ROAZZI; PRIMI, 2008). 

Spearman em sua análise fatorial desenvolveu a Teoria bifatorial de Inteligência definindo inteligência como sendo a capacidade de aprender relações, constituída por 2 tipos de fatores: 1) geral e 2) diversos específicos sendo eles o Fator Geral (g): comum a todas as capacidades cognitivas e o Fator Específico (s): Capacidade particular a cada capacidade cognitiva. Estes fatores g e s estão presentes nas várias capacidades intelectuais, embora não desempenhem o mesmo papel em todas elas, pois o fator g pode ser o principal em algumas e o s ser predominante em outras. O fator g permanece inalterado em um mesmo indivíduo em relação a todas as capacidades correlacionadas. O fator g é um constructo psicométrico e psicológico que descreve um conjunto de fenômenos associados com os resultados do funcionamento mental humano. É uma ideia abstrata, latente, e os fenômenos atribuídos a ele podem ser observados e medidos. A inteligência medida por meio do fator g é um componente herdável, onde o grau apresentado influencia a resposta do individuo no ambiente (CANDEIAS; ALMEIDA; ROAZZI; PRIMI, 2008). 

Thurstone apresentou a inteligência numa perspectiva pluralista. Entendeu o fator g como um artefato estatístico que descreve de forma muito pobre a estrutura da inteligência. Por esta razão propôs a existência de várias aptidões diversas na sua natureza e relativamente independentes entre si, cada uma das quais podendo entrar com pesos diferentes nos testes de Compreensão verbal (V), Fluência verbal (W), Aptidão numérica (N), Aptidão espacial (S), Memória (M), Velocidade perceptiva (P), Raciocínio (R) (CANDEIAS; ALMEIDA; ROAZZI; PRIMI, 2008). 

As Teorias Hierárquicas da Inteligência compreenderam a existência de vários fatores ou aptidões que se organizam de forma escalonada dependendo do seu nível de generalidade. Podendo ser de impacto mais geral até mais específico. Esses modelos apresentam maior importância a um ou mais fatores gerais, muito próximos da definição do fator g de Spearman. Raymond Cattel propôs a Teoria das inteligências Fluída (Gf) e Cristalizada (Gc): a Inteligência Fluida (Gf) era definida como componentes não verbais pouco dependentes de conhecimentos prévios e da influência dos aspectos culturais, estando mais relacionada aos aspectos genéticos. Sendo utilizada em tarefas relativamente novas, que não podem ser executadas automaticamente (SCHELINI, 2006). 

A Inteligência Cristalizada (Gc) foi definida com o capacidades exigidas na resolução dos problemas cotidianos, sendo conhecida como inteligência “social” ou “senso comum”. Desenvolve-se a partir das experiências culturais e educacionais. Identificou 19 fatores mais específicos, como: Compreensão verbal, Aptidão numérica, Aptidão espacial, Amplitude de memória, Ortografia, Originalidade. E mais cinco mais gerais: Aptidão fluida, Aptidão cristalizada, Capacidade de visualização, Velocidade de realização, Capacidade de evocação e de fluência (SCHELINI, 2006). 

A Inteligência Emocional está em um campo de investigação novo e nela propõe-se o ampliamento do conceito já aceito de inteligência, incluem-se aspectos relacionados ao mundo das emoções e sentimentos. São definidas por duas principais correntes teóricas básicas: 1) Define como uma capacidade geral de compreensão e raciocínio; 2) Define como uma capacidade que envolve diversas habilidades mentais relativamente independentes entre si. Tem como teórico Thurstone (1938) e Thorndike (1936). Postula que a inteligência seria composta por várias capacidades básicas e que pouco se influenciam entre si. Thorndike propôs estudos sobre a inteligência social (IS), que é a capacidade de perceber os estados emocionais próprios e alheios, motivos e comportamentos, além de agir com base nestas informações de forma adequada (CANDEIAS; ALMEIDA; ROAZZI; PRIMI, 2008).

Howard Gardner - teoria das inteligências múltiplas: inteligências lógico-matemático, linguística, musical, espacial, corporal-cenestésica, intrapessoal e interpessoal. Essas capacidades seriam independentes entre si, além de operarem em blocos separados no cérebro, obedecendo a regras próprias. Inteligência Emocional: a interação cognição-emoção. Essa é menos conhecida pelo público, pois está sendo divulgada principalmente em periódicos científicos. A definição de inteligência emocional depende da definição de inteligência, emoção e sobre sua interação. Uma definição bastante ampla diz que a inteligência é a capacidade de se adaptar ao meio. As visões mais amplas encaram as emoções como fatores desorganizadores da atividade cognitiva, trazendo falta de clareza ao raciocínio (CANDEIAS; ALMEIDA; ROAZZI; PRIMI, 2008). 


REFERENCIAS 

BRITO, M. A. Ética e medicalização da vida. In: Caponi, S., Verdi, M., Brzozowski, F. S., Hellmann F., (Orgs). Medicalização da Vida: Ética, Saúde Pública e Indústria Farmacêutica. Palhoça: Editora Unisul; 2010. p. 2554-2556. 

CANDEIAS, A.; ALMEIDA, L.; ROAZZI, A.; PRIMI, R. (orgs). Inteligência: definição e medida na confluência de múltiplas concepções. São Paulo: Casa do Psicólogo, 427p, 2008. 

MIOTTO E. C. Avaliação neuropsicológica e funções cognitivas. In: Miotto E. C, Lucia, M. C. S, Scaff, M. Neuropsicologia Clínica. São Paulo: Rocca; 2012. p. 31-32. 

MÄDER, M. J. Avaliação Neurológica: aspectos históricos e situação atual. Psicologia Ciência e Profissão. Brasília, v.16, nº 03, pp. 12-18, 1996. 

TISSER, L. (Org.). Avaliação neuropsicológica infantil. Novo Hamburgo: Editora Sinopsys, 2017 (320p.). 

SCHELINI, P. W. Teoria das inteligências fluida e cristalizada: início e evolução. Estudos de Psicologia, v. 11, nº 03, p. 323-332, 2006. 

VIDAL, F. A. S.; FIGUEIREDO, V. L. M.; NASCIMENTO, E. A quarta edição do WISC americano. Avaliação Psicológica, v. 10, nº 02, pp. 205-207 p., 2011. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Das introspecções de o ovo e a galinha em Clarice Lispector.

Ilustração da obra Tacuinum Sanitatis Quem sou eu para desvendar tal mistério se nem mesmo Clarice desvendou, embora intuitivamente eu o sai...