RESUMÃO: PARA MAIORES INFORMAÇÕES LEIA OS TEXTOS DA BIBLIOGRAFIA :) O QUE É EM TERMOS DE CONTINGÊNCIA? SUAS DIFERENÇAS: |
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COMPORTAMENTO
REFLEXO
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COMPORTAMENTO
OPERANTE
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RELAÇÃO S =====> R
Onde a função é ELICIAR a resposta, ou seja, ocasiona ou garante a
ocorrência da resposta.
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RELAÇÃO S ====> R ====> C
Onde a função é DISCRIMINAÇÃO da resposta, ou seja, a R é emitida e
não eliciada.
SD é o que discrimina uma situação na qual a probabilidade de ocorrer
uma resposta aumenta.
A discriminação estabelece a ocasião no qual se a R for emitida há
alta probabilidade de ela ser reforçada,ou seja, aumenta a probabilidade da
R.
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Qual
é o foco de análise? A ênfase está em que?
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COMPORTAMENTO
REFLEXO
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COMPORTAMENTO
OPERANTE
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A ênfase está no ESTÍMULO
E no pareamento dos estímulos
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A ênfase está na CONSEQUÊNCIA, pois é nela que há condicionamento.
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Qual
é o tipo de Causalidade?
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COMPORTAMENTO
REFLEXO
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COMPORTAMENTO
OPERANTE
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Relação de NECESSIDADE
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Relação Probabilística
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Por
meio de qual procedimento de Aprendizagem ocorre?
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COMPORTAMENTO
REFLEXO
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COMPORTAMENTO
OPERANTE
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Do CONDICIONAMENTO REFLEXO, respondente ou Pavloviano que vai ocorrer
via pareamento de S.
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Do CONDICIONAMENTO OPERANTE, que vai ocorrer via
Reforçamento.
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O REFLEXO INATO:
EXISTEM TRÊS LEIS OU PROPRIEDADES DO REFLEXO INATO:
1. Lei da Intensidade/Magnitude: quanto > for a intensidade, > será a magnitude e quanto < for a intensidade, > será a magnitude.
2. Lei do Limiar: para todo reflexo, existe uma intensidade mínima do Estímulo necessária para que a resposta seja eliciada. Ex: A batida do martelo no joelho. É necessário que essa atinja uma intensidade mínima do S para que a resposta reflexa de movimento patelar ocorra. Se o limiar não for atingido a resposta não ocorrerá.
3. Lei da latência: Existe um tempo entre a apresentação de um S e a ocorrência da resposta. Quanto > for o S,> menor será a latência (tempo). Quanto < for o S, > será a latência (tempo) para que a resposta ocorra. Ex: uma luz (S) repentinamente forte rapidamente (espaço curto/tempo) terá como resposta reflexa a dilatação da pupila. Caso a luz (S) seja emitida de forma gradualmente crescente, a Resposta será mais demorada, ou seja, a latência (espaço longo/tempo) será maior.
O REFLEXO APRENDIDO/CONDICIONAMENTO PAVLOVIANO
1. O cond. Pavloviano ocorre na:
Apresentação de um estímulo neutro mais um estímulo incondicionado para uma resposta incondicionada (inata). Depois de ocorrer vários pareamentos ou emparelhamentos o estímulo condicionado eliciará uma resposta condicionada:
QUAL A DIFERENÇA DO REFLEXO CONDICIONADO E DO REFLEXO INCONDICIONADO?
A diferença está que o RI é inato, ou seja, não aprendido. É decorrente de uma necessidade. Ex: Fome (necessidade) – apresentação de comida (S) – salivação (R). Já a RC é eliciado (aprendido). Ex: Fome (necessidade) – som de uma sineta (fábrica) – salivação - apresentação da comida. Antes mesmo de ver a comida ou sentir fome a sineta do Intervalo na fábrica já gera a salivação porque o funcionário sabe que virá comida (está na hora) foi eliciado por pareamento.
Se um estímulo adquiriu função eliciadora significa que houve condicionamento.
3. Como ocorre a extinção respondente?
Retirando do evento definitivamente o Estímulo Incondicionado. Há o abortamento da eliciação, ou seja, acontece um “stop parada” do pareamento. Apresenta-se o SC (sineta) sem a presença do SI (comida), então o animal perceberá que aquele estímulo não está mais relacionado com a comida. Então, pode-se dizer que a extinção de uma resposta reflexa incondicionada é atingida quando o estímulo condicionado é apresentado sucessivas vezes sem a apresentação do estímulo incondicionado.
4. GENERALIZAÇÃO
Certa vez um estímulo neutro/condicionado eliciou “medo” numa criança via pareamento. Essa adquiriu medo de qualquer objeto parecido como Sn/Sc. A isso chamamos generalização, ou seja, após um condicionamento, estímulos que se assemelham fisicamente ao SC podem passar a eliciar a RC em questão. Estímulos semelhantes também adquirem função de eliciação. Ex: Uma criança eliciada por Sc adquire medo de rato, como no caso do Pequeno Albert, então as semelhanças entre o Sc e outros S eliciam também como resposta o medo. Então um coelho, algodão ou uma barba branca eliciam em maior ou menor grau a resposta condicionada “medo”. Há variação na Magnitude da resposta em função das semelhanças físicas entre os estímulos.
1. COMO OCORRE O CONDICIONAMENTO PAVLOVIANO DE ORDEM SUPERIOR?
Elicia uma segunda resposta condicionada via pareamento
Quando um SN é emparelhado com um SC temos um condicionamento de ordem superior. Ex: A buzina (SC) + A bola (SN) = Medo (RC)
2. COMO SE ESTABELECE UM CONTROLE DE ESTÍMULOS (DISCRIMINAÇÃO)/COMPORTAMENTO DIFERENCIAL?
EXIGE:
1. Pelo menos uma classe de Respostas
2. No mínimo duas situações: Conjunto de Estímulos SD e Conjunto de Estímulos SΔ.
SD - Aumenta a probabilidade
SΔ – Diminui a probabilidade.
TREINO DISCRIMINATIVO: Reforçamento das respostas diante do SD e não do SΔ. EX:. O aluno manda mensagem de madrugada para o seu orientador profissional. O mesmo não responde nesse horário, mas responde no horário comercial, ou seja; no horário inadequado o aluno obtém nenhuma resposta, mas no horário convencional recebe a resposta. A tendência é começar a enviar mensagens no horário comercial.
Então, é um produto de uma história de reforçamento, onde o RDiferencial ocorrerá dependendo do S presente e também da apresentação de determinado S que vai alterar a probabilidade da emissão da R.
3. ENCADEAMENTO
Em uma cadeia de respostas o S (estímulo) tem duas funções: Quais?
Exemplo de Encadeamento:
Nome próprio:
R/SD =======> R/SD ===> R/SD ===> R/SD ===> R (Reforçador Final)
MONALISA DE FÁTIMA FREITAS CARNEIRO LEÃO
IMPORTANTE: A função de Reforçador Condicionado é pra resposta que já ocorreu e o Estímulo Discriminativo sinaliza a ocasião para a próxima resposta.
O efeito do reforço sempre na resposta que ocorreu é para trás e o estímulo discriminativo para frente. TODO SD TEM FUNÇÃO DE REFORÇADOR CONDICIONADO.
1. VARIABILIDADE COMPORTAMENTAL:
Por que é importante?
Variabilidade é o que é selecionado. É a matéria prima para a atuação do processo de seleção. Ela é produzida pelo reforçamento.
Estudos mostram que há duas fontes de variabilidade. São elas:
a) Induzida: produzida indiretamente pelas contingências de reforçamento (reforço não contingente a variação).
b) Operante: produzida diretamente pelas contingências de reforçamento (reforço é contingente a variação, ou seja; ele depende da ocorrência da variação).
Variabilidade é suscetível ao controle operante?
Sim. Estudo da Variabilidade sobre controle operante. ➢Resultados de estudos sugerem que: reforçamento contingente aumenta a variabilidade comportamental. ➢Page e Neuringer (1985): variabilidade poderia ser diretamente controlada pelo reforço. ➢Critério de variação: Lag (exemplo Lag 1 = reforço se sequência).
2. OPERAÇÕES ESTABELECEDORAS:
AFETAM O COMPORTAMENTO DE DUAS FORMAS:
a) Estabelecedora: Valor reforçador das consequências aumenta a efetividade do reforçador. EX: Privação- A OE porque estabelece água como Reforçador.
b) Evocativa: Evoca resposta, ou seja; aumenta a frequência das respostas. Muito parecido com SD. EX: Privação – Evoca a resposta de alimento.
Existem dois tipos de OE:
Condicionadas: São aprendidas. Ex: Cigarro na mão aumenta o valor reforçador do isqueiro.
As condicionadas são subdivididas em três tipos:
1. Substitutivas
2. Reflexivas
3. Transitivas
Incondicionadas: Não são aprendidas. Inatas: Ingestão de sal/naturalmente a resposta é água, mudança de temperatura.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Encadeamento:
Millenson, J. R. (1975). Princípios de análise do comportamento (A. A. Souza e D. Rezende, trads.). Brasília: Coordenada. Publicado originalmente em 1967. Cap. 12 (até a pg. 262).
Controle de estímulos:
Sério, T. M., Andery, A. A., Gioia, P. S., & Michelleto, N. (2008). Controle de estímulos e comportamento operante: Uma nova introdução. São Paulo: EDUC. Cap. 1 e 2
Variabilidade comportamental e estereotipia:
Abreu-Rodrigues, J., & Ribeiro, M. R. (Orgs.) (2007). Análise do Comportamento: Pesquisa, teoria e aplicação. Porto Alegre: Artmed, 2007. Cap. 11
Operações motivadoras:
Hubner, M. M. C., & Moreira, M. B. (2012). Temas clássicos da psicologia sob a ótica da análise do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara. Cap. V
Reflexo inato:
Moreira, M. M, & Medeiros, C. A. (2007). Princípios Básicos de Análise do Comportamento. Porto Alegre: Artmed. Cap. 1
Condicionamento pavloviano:
Moreira, M. M, & Medeiros, C. A. (2007). Princípios Básicos de Análise do Comportamento. Porto Alegre: Artmed. Cap. 2
Metodologia da pesquisa em AEC:
Sampaio, A. A. S., Azevedo, F. H. B., Cardoso, L. R. D., Lima, C., Pereira, M. B. R., & Andery, M. A. P. A. (2008). Uma introdução aos delineamentos experimentais de sujeito único. Interação em Psicologia, 12(1), 151-164.
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